Gostaria de começar esse post fazendo a seguinte pergunta: há quanto tempo você conhece marketing de conteúdo?
No meu caso, a primeira vez em que tive contato foi através do RD Summit de 2014, onde pude presenciar uma série de palestras que me abriram os olhos para o potencial que esse tipo de estratégia poderia ter.
Na época, fiquei muito impressionado e sabia que poderia ser o diferencial para a minha empresa se destacar no mercado, dado que a maioria dos concorrentes não fazia nada parecido.
Contudo, como tudo na vida, implementar não era tão simples como eu pensava.
Inicialmente, pensamos em terceirizar a criação do conteúdo.
Sempre tivemos a filosofia de terceirizar atividades que não faziam parte do core business, por isso preferimos ir por esse caminho.
Ao mesmo tempo, achávamos que as agências produtoras de conteúdo eram muito caras para uma empresa como a nossa. Assim, preferimos procurar por freelancers.
O caminho dos freelancers

A vida de um freelancer pode ser imprevisível.
Internamente, trabalhamos com freelancers para alguns dos nossos serviços, então pensamos: por que não os usar também para a produção do conteúdo?
Afinal, teoricamente já temos todo o know-how de como trabalhar com eles.
Iniciamos a produção de conteúdo do nosso blog com três freelancers, os quais diziam já ter experiência no assunto. Logo de cara percebemos uma série de problemas que iríamos enfrentar.
Para começar, havia o problema da qualidade.
Muitos dos textos produzidos tinham uma qualidade apenas razoável. Na maioria das vezes, eram conteúdos superficiais, em que gastaram um pouco de tempo pesquisando na internet e produziram um conteúdo que apenas poderia ser utilizado para o topo de funil, mas nunca para um conteúdo mais extenso, intenso e profundo.
A Outbound Marketing criou um conteúdo sobre Inbound Marketing muito interessante! Entre e confira definições de conteúdos de topo de funil, meio de funil e base de funil, por exemplo.
Outro problema encontrado nesse processo foi a revisão e o SEO.
Muitos desses textos terceirizados tinham problemas de ortografia, coesão e coerência. Precisávamos sempre realizar uma revisão para garantir a qualidade.
Fora a parte do SEO propriamente. Apenas um dos freelancers tinha noção sobre o assunto, e mesmo ele apresentava problemas.
Por último, existia a questão do prazo.
Não era raro acontecer o fenômeno de falecimento coletivo de parentes. Existiam vezes em que, na mesma semana, acontecia o suposto “falecimento” de parentes de todos os freelancers.
Tia, vó, primo, cachorro. Acontecia o tempo todo.
O que fazia com que, muitas vezes, o texto atrasasse um ou dois dias. Isso dificultava para manter a periodicidade da produção de conteúdo, o que trouxe um impacto direto no resultado e na eficácia da estratégia.

Muitas atividades levam à perda do controle.
Considerando tudo isso, nós gastávamos cerca de 40 reais por um post de 1.000 palavras.
E cada post demorava mais ou menos cinco dias para ser produzido. Nessa época nós estávamos produzindo, basicamente, dois textos por semana.
Nós não tínhamos uma estratégia muito agressiva.
Estávamos ainda avaliando como o marketing de conteúdo poderia ser útil para nós e qual seria o potencial para o nosso mercado.
Em resumo, nossa experiência com os freelancers trouxe o seguinte resultado:
- R$320,00/mês para a produção de 8 posts de 1.000 palavras;
- Conteúdos superficiais;
- Atrasos recorrentes na entrega;
- Problemas com a qualidade do texto.
O caminho das agências de conteúdo

As empresas de marketing de conteúdo.
Passados um ou dois meses de experiência, resolvemos contratar uma empresa para cuidar dessa parte de marketing de conteúdo.
E o problema se repetia em termos de qualidade.
Percebíamos que, em termos de revisão e SEO, a qualidade era muito superior ao trabalho dos freelancers, mas, ao mesmo tempo, o conteúdo ainda era superficial.
O pior de tudo é que essa estratégia custava muito mais caro. Para você ter uma ideia, na época pagávamos R$ 100,00 por um texto de 1.000 palavras.
No final do mês, se quiséssemos produzir dois posts por semana, gastávamos cerca de R$600,00 para 8 textos com 1.000 palavras cada (considerando um desconto por escala).
Obviamente, alternávamos o tamanho dos posts.
Havia conteúdos mais épicos que tinham duas mil palavras, mas, na média, para ter dois textos por semana, o gasto era de cerca de R$600,00/mês.
E o conteúdo não era o que nós considerávamos como satisfatório e que poderia trazer um grande impacto para os nossos clientes.
Passadas essas duas experiências, uma com freelancers e uma com empresa terceirizada, resolvemos começar a elaborar conteúdo.
Pensamos: a única forma de termos qualidade nos nossos posts é se nós mesmos começarmos a produzi-los.
E foi isso que a gente fez.
Produzindo nós mesmos
Aqui na empresa nós temos, além de mim, mais dois sócios.
Decidimos cada um fazer um post por semana. Achávamos que não seria pesado para ninguém e nós poderíamos ter uma periodicidade boa de textos.
Pensamos também na possibilidade de contratar uma pessoa só para produzir, mas seria o mesmo preço de terceirizar, talvez até mais caro.
No início parecia um bom plano, mas depois de duas, três semanas, percebemos que seria muito difícil manter a rotina de escrever posts regularmente.
Durante essas semanas, mantivemos a estratégia e depois começamos a publicar dois posts por semana. Até que, daqui a pouco, estávamos produzindo um post por semana ou um post a cada 15 dias.
Realmente não deu certo.

O marketing de conteúdo está presente em todo lugar na internet.
Gastávamos cerca de 120 minutos para escrever um post bem feito, com pesquisa, revisão, imagens, etc. O que era muito tempo, na nossa opinião.
Gastar 120 minutos por semana para escrever um post é algo que não faz parte das nossas atividades normais. Era algo que realmente não compensava para nós.
Não conseguíamos organizar o tempo para isso. Eu, pessoalmente, sempre tive o problema de ter uma rotina bem delimitada. Organizar meu tempo para ter 120 minutos sobrando para escrever um texto era algo muito difícil.
Ao mesmo tempo, esses conteúdos iniciais que foram produzidos por nós tiveram resultados bem interessantes na época.
Até hoje, o fluxo de visitantes no site é devido aos textos que escrevemos. Ficou clara a importância do marketing de conteúdo. Contudo, não conseguíamos nos organizar para fazer isso de uma forma escalável e organizada.
E como conseguimos resolver essa questão? Como iríamos escalar, mantendo a qualidade dos nossos posts, não gastando muito tempo ou dinheiro e tudo isso de uma forma organizada?
A solução foi encontrada dentro do nosso próprio serviço.
Transcrição de áudio: a chave que precisávamos

A transcrição de áudio revolucionando o mercado do marketing de conteúdo.
A Transcrito Já faz parte das Corporações Já, um grupo que trabalha com transcrição de áudio e revisão de texto.
A transcrição de áudio, para quem não conhece, é basicamente um serviço onde se passa o conteúdo de áudio para um texto. Esse texto geralmente é feito em Word. Hoje em dia ninguém mais faz transcrição no papel.
Esse serviço é a base da nossa empresa. Já trabalhamos com isso há mais de três anos. Caso se interesse, dê uma olhada em nosso outro post onde falamos sobre a transcrição de áudio:
A revisão de texto é um serviço mais recente. Trabalhamos com isso há cerca de um ano, mas também é algo que sempre foi muito enriquecedor para a empresa.
Esse serviço nos permitiu o know-how de trabalhar com qualquer edição de texto, independentemente de ser uma monografia ou a publicação de uma empresa.
Com o tempo, pensamos o seguinte:
Por que não gravar um conteúdo, realizar a transcrição, editar o conteúdo escrito e depois passar por uma revisão de português e SEO?
Isso seria algo MUITO mais rápido e barato do que produzir conteúdo escrito direto.
Nós poderíamos fazer isso com a nossa equipe.
Nós temos uma equipe para fazer transcrição e outra para realizar a edição/revisão. E foi isso que nós fizemos.
O aprendizado

Ensinamentos para uma vida.
No início, começamos a testar com áudios pequenos. Gravávamos cerca de seis minutos e víamos o quanto isso geraria de conteúdo. Esses seis minutos geravam de 800 a 1.000 palavras.
Essa era a média que ocorria, dependendo do orador do áudio.
Eu, por exemplo, falo relativamente rápido, então seis minutos, para mim, resultam em cerca de 1.000 palavras. No caso do meu sócio que fala um pouco mais devagar, seis minutos geram 800 palavras.
Para estarmos prontos para gravar seis minutos de áudio, havia um tempo de preparação.
Cerca de 20 minutos, nas primeiras vezes. Com o tempo aprendemos a otimizar esse período. Ficou fácil para falarmos. Era como se fôssemos ministrar uma palestra: com a experiência, cria-se o costume.
Esses seis minutos eram encaminhados para o transcritor e posteriormente para o revisor, o que demorava cerca de um dia.
Transcrever seis minutos é algo bem rápido para um transcritor profissional. Para um revisor editar e revisar um texto de mil palavras, também.
Em um dia, conseguíamos gerar um conteúdo de mil palavras gastando apenas cerca de 25 minutos. Isso foi como começamos a testar esse serviço.
Contudo, começamos a pensar: por que, ao invés de transcrevermos seis minutos, nós não gravamos um conteúdo mais extenso, no formato de uma palestra? Após, bastaria fazermos uma separação e edição para vários conteúdos.
Escalando o serviço

Liberte-se. Cresça.
Você provavelmente já fez uma palestra de vinte, trinta minutos e sabe que isso demora um tempo para se preparar. Mas também não vai demorar três, quatro horas, se não for algo tão complexo.
O que temos de dados é que, para uma palestra de quinze-vinte minutos, parecido com a que estou fazendo agora, o preparo vai ser de meia a uma hora, dependendo do quanto você conhece sobre o assunto.
Se você conhece sobre o assunto, o trabalho será o de criar um roteiro, o que é algo rápido, e depois fazer a gravação em si. O tempo gasto será bem menor.
Qual foi o resultado dessa estratégia?
Começamos a gravar conteúdos maiores com cerca de sessenta minutos, o que gerava algo em torno de oito mil palavras. Esse total era transcrito, editado e dividido em oito textos, cada um com mil palavras.
Isso trouxe uma enorme eficiência para o nosso marketing.
Ao invés de gastarmos 120 minutos para produzir só um post de mil palavras por semana, passamos a nos preparar e gastar 180 minutos para estudar e criar um roteiro, montar um áudio de 60 minutos e gerar um conteúdo de oito mil palavras, que poderiam ser divididos em 8 textos.
E é algo relativamente simples.
O processo é fácil. Basta gravar, transcrever, editar o conteúdo tirando elementos orais e revisar o português, revisar o SEO, diagramar e inserir imagens. Ponto.
E o melhor: isso tudo manteve o mesmo padrão de qualidade que tínhamos nos primeiros posts que nós mesmos escrevemos, gerando eficiência e escalabilidade sem perder a qualidade.
Fora que eu não tinha mais que me preocupar em revisar o texto final. Eu, pessoalmente, sou muito ruim em português. Então, tudo o que eu produzia, como já estava sendo corrigido por um revisor profissional, tinha certeza que não haveria erro algum.
Dessa forma, nós conseguimos gerar uma enorme quantidade de conteúdo rico, que poderia ser extremamente útil para os nossos clientes.
Resultados obtidos

Em busca de resultados.
Pensando nos números, o que temos hoje de concreto com os nossos processos é que, em 60 minutos de gravação de áudio, gera-se cerca de oito mil palavras.
O processo de transcrição e revisão demoram cerca de cinco dias. Óbvio que se for um áudio de seis minutos, é possível realizar o serviço em um dia, mas um conteúdo de 60 com qualidade demora cerca de cinco dias.
Contudo, este é um processo altamente escalável internamente. Na verdade, se o áudio de origem tiver 180 minutos, algo que gera em torno de 24 mil palavras, é possível, da mesma forma, entregar em cinco dias.
Após ler tudo isso, a primeira coisa que você deve pensar é: ah, isso deve ser caro. Isso deve ser mais caro que ter um freelancer, deve ser mais caro do que ter uma empresa produzindo conteúdo do zero.
Errado. É mais barato que ter um freelancer.
O preço de produzir 8.000 palavras de conteúdo gira em torno de R$250,00. Dividindo em textos de mil palavras, o valor fica em R$30,00 para cada um deles. Isso mesmo.
Trinta reais por um texto de 1.000 palavras. Qualidade excelente, prazo rápido.
Foi apenas isso o que descobrimos.
Para você entender como esse serviço funciona na prática, saibam que o post que vocês estão lendo foi gravado neste método. Você pode conferir o áudio logo abaixo, para ter certeza de como é o áudio e como é o resultado final.
Para este áudio, eu levei 15 minutos para escrever o roteiro e estudar o conteúdo que eu precisava falar.
Para gravar e gerar esse texto, o preço seria de R$60,00.
E detalhe: nunca havíamos criado um vídeo ou áudio. Tivemos que criar do zero. Este áudio que gravamos, nós fizemos do zero.
Agora imagina se a sua empresa já tem vídeos? Imagina se você já possui um canal no Youtube ou se você já faz qualquer outro tipo de conteúdo por vídeo/áudio?
Você poderia, simplesmente, nos enviar para realizarmos o serviço. Então você teria uma gama de textos, a um custo baixíssimo e sem ter o trabalho de gerá-los.
Você já imaginou o quanto isso pode reduzir o seu custo de marketing de conteúdo?
Quanto atualmente você gasta por posts de mil palavras? Qual é qualidade? Quanto tempo você leva?
Coloque isso no papel. Tenho certeza de que vai ser caro.
Espero que tenham gostado do post, e qualquer dúvida ou sugestão, é só comentar abaixo.